O que é

Barato de Ler é a primeira locadora de livros/cafeteria de S. J. do Rio Preto e tem como finalidade a aproximação de pessoas que gostam de literatura e também de um papo a respeito do que acontece em cultura.







"Quando o senhor, também conhecido como deus, se apercebeu de que a adão e eva, perfeitos em tudo o que apresentavam à vista, não lhes saía uma palavra da boca nem imitavam ao menos um simples som primário que fosse, teve de ficar irritado consigo mesmo, uma vez que não havia ninguém no jardim do éden a quem pudesse responsabilizar pela gravíssima falta..."
Só mesmo José Saramago para iniciar um romance nestes termos. Este é o início do seu livro Caim, uma fantástica história tendo como pano de fundo a vida de Caim depois de ter assassinado seu irmão Abel.
Saramago, com uma liberdade literária que só os grandes podem ter, vai narrando sua história com uma enorme dose de humor e ao mesmo tempo questionando os fatos biblicos e o gênio de Deus que vive nervoso, ameaçando e punindo os seus filhos.
Uma passagem interessante é quando Isaac questiona o pai, Abraão, sobre a bondade Deus que pediu a ele para mater seu único filho. Isaac pergunta se Deus deixaria os eu filho ser morto e Abraão afirma que só o futuro dirá, numa referência bem humorada da morte de Jesus na cruz.
Este é um livro imperdível apra quem gosta do estilo de Saramago.

O Último Olimpiano

Rick Riordan
Intrínseca
383 páginas


O Último Olimpiano, o quinto e último livro da série Percy Jackson e os Olimpianos, foi lançado nos Estados Unidos em 5 de Maio de 2009 e no Brasil em 10 de agosto de 2010.

Percy Jackson e seus amigos lutam em uma guerra assemelhando-se a guerra inicial entre os deuses gregos e os Titãs e em uma batalha final com o poderoso Titã, Cronos. Eles finalmente derrotam Cronos e o Olimpo é salvo, Percy e Luke mergulham no rio estige e recebem a maldição de Aquiles. A grande profecia diz: Um meio-sangue, dos deus antigos filho, Chegará aos dezesseis apesar de empecilhos Num sono sem fim o mundo estará E a alma do herói, a lâmina maldita ceifará Uma escolha seus dias vai encerrar O Olimpo preservar ou arrasar.

A Grande Profecia não se aplica totalmente para Percy mas em parte para Luke também. Rachel conta isso para Percy dizendo para ele que isso vai influenciar sua escolha quando ele fizer 16 anos. Luke, possuído por Cronos, eventualmente fica chocado e volta para seu estado normal quando Annabeth lembra ele da promessa que ele fez a ela muito tempo atrás, de que eles seriam uma família. A 'lâmina maldita' da profecia era a faca que Luke deu para Annabeth, pois Luke não cumpriu a promessa de protegê-la. Poseidon ajuda, e os Olimpianos recuperam seu poder. Luke se mata atingindo seu ponto de Aquiles com a lâmina de Annabeth dada por Percy. A grande profecia depende da decisão de Percy de entregar a faca a Luke ao invés de matá-lo.

Harry Potter e as Relíquias da Morte

J.K. Rowling
Rocco
590 páginas



O livro mostra apresenta as aventuras finais do bruxo adolescente Harry Potter, agora com 17 anos, e as suas tentativas de destruir o terrível bruxo das Trevas Lord Voldemort. A escritora revelou que, mais do que qualquer outro livro na série, o último volume é a continuação das histórias não finalizadas no sexto livro.

Foi lançado mundialmente em língua inglesa no dia 21 de Julho de 2007 à meia-noite e corresponde à data em que Harry Potter e a Pedra Filosofal, o primeiro livro da série, completa dez anos de publicação. O lançamento da versão oficial traduzida para português do Brasil foi lançado no dia 8 de novembro de 2007, e a 16 de Novembro de 2007 para português de Portugal.

Deathly Hallows quebrou um novo recorde de vendas, se tornando o livro mais rapidamente vendido, com a venda de mais de onze milhões cópias nas primeiras vinte e quatro horas após o lançamento. O recorde anterior era de nove milhões em um único dia, ostentado pelo seu predecessor Harry Potter e o Enigma do Príncipe.

O Pasquim

Editora Desiderata
346 páginas

No dia 26 de junho de 1969, saía o primeiro número do jornal O Pasquim, com quase toda a capa dedicada ao colunista social Ibrahim Sued. No primeiro número Millor Fernandes escrevia: "se este jornal for independente, não dura três meses. Se durar três meses, não é independente". Errou feio o grande Millor. O Pasquim foi independente e durou muito mais do que três meses.
O Pasquim talvez tenha sido o jornal onde participou o maio time de jornalsitas (eles não sabiam que eram jornalistas) da história da imprensa brasileira. Com humor e muita informação, fizeram escola. Inventaram uma maneira de fazer entrevista e criaram muita coisa que se usa até hoje.
O Pasquim - Antologia - 1º Volume, é o que há de melhor para se ler. Os jovens precisam ler esta seleção que foi feita do melhor daquele jornal entre 1969 e 1971. É bom demais. Para os mais velhos, é fundamental reler as entrevistas daquela época em que se fazia jornalismo sério.
A entrevista com Madame Satã é hilária, principalmente quando ele diz que nunca matou ninguém. Ele fazia o furo, quem matava era Deus. Mas tem muito mais. Tem Leila Diniz, Vinícius de Morais, Chico Buarque de Holanda, Di Cavalanti. É muita gente boa.
Imperdível.

Não Tenho Culpa Que a Vida Seja Como Ela é

Nelson Rodrigues


Editora Agir

256 páginas



Nelson Rodrigues é Nelson Rodrigues. Ele soube como ninguém instigar a sociedade brasileira, principalmente a carioca. Com seu texto ferino, falou do dia-a-dia hipócrita dos integrantes de uma sociedade de aparências. E ele ia fundo, com o dedo perfurando as feridas de todos.

A editora Agir publicou uma série de livros com as suas crônicas publicadas em jornais cariocas. Um destes livros é o fantástico “Não Tenho Culpa Que a Vida Seja Como Ela é”. Só o título diz tudo.

São crônicas com uma dose de humor e de sarcasmo que vai até as últimas conseqüências, baseadas em histórias que ele ouvia e criava o seu enredo, viajando nas suas maledicências.

Quem procura um bom texto e gosta deste tipo de literatura, não pode deixar de ler este livro. Ele é indispensável. São 39 crônicas, sendo que a maioria delas tem final surpreendente ou de uma maldade que só o homem é capaz de praticar.

Corações Sujos

A leitura de Corações Sujos, de Fernando Morais, da editora Companhia das Letras, é imprescindível. É inacreditável a história dos japoneses que vieram para a região de Marília pouca antes da Segunda Guerra Mundial.
Com um texto impecável, Fernando Morais narra a saga deste povo que enfrentou a ira daqueles que não acreditavam na derrota do Japão. Os que aceitavam a derrota eram ameaçados de morte. Muitos morreram pelas mãos dos seus patrícios.
Cidades da região se transforam em verdadeiros campos de batalha com o enfrentamento destes imigrantes com brasileiros que não aceitavam a postura dos fanáticos, que chegaram imprimir dólares como se fossem impressos pelo Governo Japonês, numa demonstração de que a guerra havia sido vencida pelos orientais. Revistas e jornais eram falsificados, mudando as notícias. Para estes japoneses, o Japão de Hiroito era invencível.
É uma grata e maravilhosa leitura.

Agosto


Rubem Fonseca
Romance
Cia das Letras
349 páginas

Agosto de 1954, caos e escândalos políticos aparecendo diariamente nas páginas dos jornais. Getúlio Vargas, Presidente da República, começa perder sua popularidade. O povo está dividido entre o Presidente e Carlos Lacerda, jornalista implacável que diz desmascarar o governo brasileiro.

Gregório Fortunato - chefe da guarda pessoal de Vargas - consciente de que o jornalista constitui uma ameaça, planeja um atentado contra a sua vida.
Outro crime acontece: o assassinato de um milionário em sua própria residência, um luxuoso apartamento duplex, em bairro de classe média alta, na cidade do Rio de Janeiro.
O atentado a Lacerda fere um coronel da Marinha; explodem manifestações na imprensa e nas ruas. O povo exige explicação do governo. Gregório Fortunato é preso e começa a ser diariamente interrogado. O presidente perde progressivamente sua base política, encontra-se numa situação dúbia.
Se renunciar, será ainda mais criticado pelo povo; se permanecer no poder, terá que enfrentar a fúria da UDN e de muitos militares importantes que já não o apóiam.
Vargas marca uma reunião com os ministros no Palácio do Catete. A reunião estende-se à madrugada. Cada ministro faz a sua análise da situação política nacional.
Ao final, o Presidente, cansado, solitário e deprimido, sobe para a ala residencial do Palácio e decide "sair da vida para entrar na História". Um tiro no peito rouba-lhe a vida e convulsiona o país. O suicídio é encarado como saída derradeira para a situação catastrófica.

Agosto

Rubem Fonseca
Romance
Cia das Letras
341 páginas

Agosto de 1954, caos e escândalos políticos aparecendo diariamente nas páginas dos jornais. Getúlio Vargas, Presidente da República, começa perder sua popularidade. O povo está dividido entre o Presidente e Carlos Lacerda, jornalista implacável que diz desmascarar o governo brasileiro.

Gregório Fortunato - chefe da guarda pessoal de Vargas - consciente de que o jornalista constitui uma ameaça, planeja um atentado contra a sua vida.
Outro crime acontece: o assassinato de um milionário em sua própria residência, um luxuoso apartamento duplex, em bairro de classe média alta, na cidade do Rio de Janeiro.
O atentado a Lacerda fere um coronel da Marinha; explodem manifestações na imprensa e nas ruas. O povo exige explicação do governo. Gregório Fortunato é preso e começa a ser diariamente interrogado. O presidente perde progressivamente sua base política, encontra-se numa situação dúbia.
Se renunciar, será ainda mais criticado pelo povo; se permanecer no poder, terá que enfrentar a fúria da UDN e de muitos militares importantes que já não o apóiam.
Vargas marca uma reunião com os ministros no Palácio do Catete. A reunião estende-se à madrugada. Cada ministro faz a sua análise da situação política nacional.
Ao final, o Presidente, cansado, solitário e deprimido, sobe para a ala residencial do Palácio e decide "sair da vida para entrar na História". Um tiro no peito rouba-lhe a vida e convulsiona o país. O suicídio é encarado como saída derradeira para a situação catastrófica.

A menina que roubava livros



Markus Zusak
Romance
Intrínseca
494 páginas

Sendo narrada pela morte, o livro conta a história de Liesel Meminger, uma garota que se encontrou com a narradora três vezes entre os anos de 1939 e 1943, e foi observada pela curiosa colhedora de almas. Adotada por uma familia alemã, ao entrar na nova casa trazia consigo, escondido na mala, um livro: O Manual do Coveiro, que apanhara da neve no funeral do irmão, quando o rapaz que o enterrava o deixou cair sem dar por isso. Esse foi o primeiro dos muitos livros que Liesel roubaria ao longo desses quatro anos. Sua familia acolheu o judeu, Max, para poder ajudá-lo. O pai de Liesel, Hans Hubbermann, tenta ajudá-lo durante uma caminhada e é advertido pelo soldado alemão que o agride. Hans então pede para que Max vá embora, pois os soldados viriam atrás dele e então o pegariam. Liesel é apaixonada por seu amigo Rudy Steiner, que costumava ajudá-la nos roubos. Rudy sempre pedia a ela um beijo, mas isso nunca foi possível para Liesel. Vivendo na Alemanha nazista, Liesel enfrenta vários desafios.

O nome da rosa

Umberto Eco
Romance
Record


Durante a última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano italiano, paira a suspeita de que os monges estejam cometendo heresias. O frei Guilherme de Baskerville é, então, enviado para investigar o caso, mas tem sua missão interrompida por excêntricos assassinatos. A morte de sete monges em sete dias conduz uma narrativa violenta. 

O Evangelho segundo Jesus Cristo


José Saramago
Romance
Cia. das letras

O livro conta uma história humanizada da vida de Jesus e alude a uma sua eventual relação com Maria Madalena (no livro, foi com ela que Jesus "conheceu o amor da carne e nele se reconheceu homem"). Ao adaptar essa perspectiva, de humanização de Cristo, distante da representação tradicional do Evangelho e evidenciando o seu caráter frágil e vulnerável, Saramago coloca que a propagada história da crucificação de Jesus, "um revulsivo forte, qualquer coisa capaz de chocar as sensibilidades e arrebatar os sentimentos", resultou na imposição de "uma história interminável de ferro e de sangue, de fogo e de cinzas, um mar infinito de sofrimento e de lágrimas",de acordo com a sua visão de mundo, segundo a qual “por causa e em nome de Deus é que se tem permitido e justificado tudo, principalmente o mais horrendo e cruel", e que, "no fundo, o problema não é um Deus que não existe, mas a religião que o proclama. Denuncio as religiões, todas as religiões, por nocivas à Humanidade. São palavras duras, mas há que dizê-las"

Intermitências da morte


José Saramago
Romance
Cia. das Letras

Pode-se dividir a obra em três partes. A primeira é a intermitência da morte, uma visão panorâmica dos fatos a partir do dia 1º de janeiro, quando ninguém mais morreu naquele país. Aqui são abordados os paradoxos da ausência da morte, conflitos, discussões e soluções para o problema dos que não morrem nem podem voltar a viver, os moribundos.
No sétimo capítulo há uma carta encaminhada pela morte a uma emissora de televisão, para que seja levada a público a notícia de seu retorno. Contudo, o retorno dar-se-á sob novas regras: “a partir da meia-noite de hoje se voltará a morrer tal como sucedia, sem protestos notórios (...) ofereci uma pequena amostra do que para eles seria viver para sempre (...) a partir de agora toda a gente passará a ser prevenida por igual e terá um prazo de uma semana para pôr em dia o que ainda lhe resta na vida”. Para cada um a quem estivesse a chegar a temida hora da partida sem volta, o tal prazo de sete dias seria precedido pelo recebimento de uma carta, de autoria da morte, anunciando-lhe a “rescisão deste contrato temporário a que chamamos vida”. Este novo sistema de anunciação e a reação das pessoas - também calamitosa - tomará os próximos três capítulos.
No décimo capítulo, uma dessas cartas - que deveria ser recebida por um violoncelista - é devolvida à remetente (tal como o pode ocorrer em autênticas correspondências postais), e a partir daí há uma narração mais clássica com personagens (a morte e o músico), espaço e conflitos bem definidos. Nesta parte a morte é humanizada, para muitos o ponto alto do livro. Gabriel Perisséu, escritor e crítico, afirma que "importa saborear a sabedoria com que o autor aborda a personificação da morte e a necessidade que esta sente (feminina ela se apresenta) de ser amada".

Ensaio sobre a cegueira


José Saramago
Romance
Cia das Letras

A cegueira começa num único homem, durante a sua rotina habitual. Quando está sentado no semáforo, este homem tem um ataque de cegueira, e é aí, com as pessoas que correm em seu socorro que uma cadeia sucessiva de cegueira se forma… Uma cegueira, branca, como um mar de leite e jamais conhecida, alastra-se rapidamente em forma de epidemia. O governo decide agir, e as pessoas infectadas são colocadas em uma quarentena com recursos limitados que irá desvendar aos poucos as características primitivas do ser humano.
            Saramago mostra, através desta obra intensiva e sofrida, as reações do ser humano às necessidades, à incapacidade, à impotência, ao desprezo e ao abandono. Leva-nos também a refletir sobre a moral, costumes, ética e preconceito através dos olhos da personagem principal, a mulher do médico, que se depara ao longo da narrativa com situações inadmissíveis; mata para se preservar e aos demais, depara-se com a morte de maneiras bizarras, como cadáveres espalhados pelas ruas e incêndios; após a saída do hospício, ao entrar numa igreja, presencia um cenário em que todos os santos se encontram vendados: “se os céus não veem, que ninguém veja”…

A jangada de pedra

José Saramago
Romance
Cia das Letras
317 páginas

Conta a história ficcional da separação geográfica da Península Ibérica do restante continente europeu. A este acontecimento impactante, aparentemente sem explicação científica, precedem outros quatro igualmente sobrenaturais que unem as personagens com quem ocorreram os factos. Joana Carda, Joaquim Sassa, José Anaiço e Maria Guavaira, Pedro Orce e Cão, percorrem uma longa jornada em busca de algo que lhes desatormente as almas, a sentirem-se culpadas pelo ocorrido.

Ensaio sobre a lucidez

José Saramago
Romance
Cia das Letras
325 páginas

Num país qualquer, num dia chuvoso de votação, poucos eleitores compareceram para votar, durante a manhã. As autoridades eleitorais, preocupadas, chegaram a supor que haveria uma abstenção gigantesca. À tarde, quase no encerramento da votação, centenas de milhares de eleitores compareceram aos locais de votação. Formaram-se filas quilométricas, e tudo pareceu normal. Mas, para desespero das autoridades eleitorais, houve quase setenta por cento de votos em branco. Os governantes, sentindo-se ameaçados, trataram de agir em nome da ordem, perseguindo, prendendo, maltratando, eliminando. Alguns que viveram os horrores da cegueira branca, novamente sofreram.

A viagem do elefante

José Saramago
Romance
Cia das Letras
256 páginas

A narrativa se baseia na viagem de um elefante chamado Salomão, que no século XVI cruzou metade da Europa, de Lisboa a Viena, por extravagâncias de um rei e um arquiduque. Dom João III, rei de Portugal e Algarves, casado com dona Catarina d’Áustria, resolveu oferecer ao arquiduque austríaco Maximiliano II, genro do imperador Carlos V, nada menos que um elefante. Esse fato histórico é o ponto de partida para José Saramago criar uma ficção em que se encontram pelos caminhos da Europa personagens reais de sangue azul, chefes de exército que quase vão às vias de fato e padres que querem exorcizar Salomão ou lhe pedir um milagre.

Crime e castigo

Fiódor Dostoiévski
Romance
Círculo do livro
627 páginas

O personagem principal, apesar de ex-estudante de Direito, é um homem extremamente pobre e que vive angustiado pela sombra de se tornar alguém melhor ou fazer algo importante. Ele divide o homem em ordinário e extraordinário, numa tentativa de explicar a quebra das regras em prol do avanço humano.
Seguindo este preceito - fazer algo que mude a sociedade ou em prol dela - o personagem planeja, em meio a uma luta consigo, a morte de uma agiota e, finalmente, cumpre-o.
Antes de fugir da cena do crime, porém, Raskólnikov também comete, a contragosto, levado apenas pela situação de surpresa, o assassinato de Lisavieta, irmã da velha agiota, pois ela havia visto o cadáver recém-assassinado no chão.
Este personagem principal rouba algumas joias, mas não chega a usufruir deste ganho, e sentindo-se arrependido enterra-as sob uma pedra.
Após tal fato e seus desfechos, o romance relata de maneira detalhista os dramas psicológicos sofridos pelo autor do homicídio, toda a sua saga, sofrimento e arrependimento.

O eterno marido

Fiodor Dostoiévski
Romance
Bertand Brasil
143 páginas

A História narra o reencontro do marido, Páviel Pávlovitch, com o ex-amante de sua falecida mulher, Vieltchâninov. Nesse reencontro, ambos relembram do passado, vivem momentos de extrema emoção e ódio.Se encontra aqui uma narrativa densa e com toques de humor-negro muito constante na obra de Dostoiévski.

A ilha do dia anterior

Umberto Eco
Romance
Record
492 páginas

O navio de um jovem piemontês da pequena nobreza de Montferrato sofre um naufrágio nos mares do sul. Agarrado numa tábua, ele chega a outro navio, completamente desabitado, mas cheio de objetos e recordações. O náufrago revive, então, em sua memória, histórias que descortinam a cultura, como o fato de uma das ilhas em questão ser a famosa (na época) ilha onde encontrava-se a linha imaginária sobre a exata mundança de tempo (fuso horário), pois acreditava-se ser plano, e não uma esfera o planeta Terra), a filosofia e a sociedade do século XVII.

Mulheres que correm com lobos

Clarissa Pinkola Estes

Psicologia
Rocco
Número de páginas: 628



Os lobos foram pintados com um pincel negro nos contos de fada e até hoje assustam meninas indefesas. Mas nem sempre eles foram vistos como criaturas terríveis e violentas. Na Grécia antiga e em Roma, o animal era o consorte de Artemis, a caçadora, e carinhosamente amamentava os heróis. A analista junguiana Clarissa Pinkola Estés acredita que na nossa sociedade as mulheres vêm sendo tratadas de uma forma semelhante. Ao investigar o esmagamento da natureza instintiva feminina, Clarissa descobriu a chave da sensação de impotência da mulher moderna. Seu livro, Mulheres que correm com os lobos, ficou durante um ano na lista de mais vendidos nos Estados Unidos.

Abordando 19 mitos, lendas e contos de fada, como a história do patinho feio e do Barba-Azul, Estés mostra como a natureza instintiva da mulher foi sendo domesticada ao longo dos tempos, num processo que punia todas aquelas que se rebelavam. Segundo a analista, a exemplo das florestas virgens e dos animais silvestres, os instintos foram devastados e os ciclos naturais femininos transformados à força em ritmos artificiais para agradar aos outros. Mas sua energia vital, segundo ela, pode ser restaurada por escavações "psíquico-arqueológicas" nas ruínas do mundo subterrâneo. Até o ponto em que, emergindo das grossas camadas de condicionamento cultural, apareça a corajosa loba que vive em cada mulher.

O Código da Vinci

Um assassinato dentro do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. Mesclando os ingredientes de uma envolvente história de suspense com informações sobre obras de arte, "O Código Da Vinci" prende o leitor da primeira à última página.